Christophe Besse
6 receitas
Meu interesse pela culinária começou na infância, em Orsières, meu vilarejo natal, no Vale do Grand Saint-Bernard, Valais, na Suíça. Formei-me pela Escola Profissional de Cozinheiros de Sion e, durante o período do curso, já trabalhava como cozinheiro no Hotel Du Grand-Quai, em Martigny. Logo depois de formado, já estava em Genebra, trabalhando como cozinheiro no Hotel Inter-Continental, um dos mais famosos da Suíça. Foi a oportunidade certa, no momento certo.
Com o passar do tempo, senti necessidade de criar pratos com ingredientes exóticos, diferentes dos que haviam na Suíça. Sempre gostei de inovar, de criar receitas originais. Então pensei: por que não trabalhar em outro país? Conhecer novas ingredientes, ampliar minhas possibilidades? Foi então que, em 1987, cheguei ao Brasil. Confesso que me assustei quando cheguei ao Rio de Janeiro porque nunca tinha visto uma cidade tão grande.
Como não falava uma palavra em português, procurei imediatamente o Consulado da Suíça, onde um funcionário me disse que estavam precisando de um chef em um hotel em Teresópolis. O "Le Canton" era um típico hotel suíço e logo me familiarizei com a cozinha e os ingredientes brasileiros.
Algum tempo depois, fui convidado para trabalhar na cidade do Rio de Janeiro como Sub-Chef Executivo do Rio Palace Hotel, em plena Copacabana. Pelo Hotel, participei de um festival no Arabella Gran Hotel, em Frankfurt, Alemanha, e outro em Miami, no Hotel "Maifair House". Em um ano e meio fui promovido a Chef e fui criando novos pratos e diversificando as opções do restaurante, o que repercutiu muito favoravelmente nos resultados. Três anos depois, um novo convite surgiu e eu me mudei para São Paulo, para comandar os restaurantes do Hotel Sheraton Mofarrej.
Quando cheguei à São Paulo, fiquei impressionado com a imponência da cidade, mas o que me desafiou mesmo foi assumir o cargo de Chef Executivo do Sheraton Mofarrej. Durante oito anos, comandei o restaurante Vivaldi, do hotel, e criava muitos festivais típicos para difundir a cultura de outros lugares, utilizando toda a minha experiência adquirida nos outros países que trabalhei.
Pela rede, passei dois meses no Sheraton Buenos Aires e mais dois no Sheraton Maria Isabelle, na Cidade do México. Durante este período, participei de um concurso de garde-manger, com todos os chefs do Sheraton da América Latina e Central, e fiquei em segundo lugar, uma grande vitória para mim.
Passei um ano no Sheraton Macuto, na Venezuela, mas sentia muita falta do Brasil. Após esse período, fui chamado novamente pelo Sheraton Mofarrej e assumi os cargos de Chef Executivo e Diretor de Alimentos e Bebidas.
Desde 96 integro a comissão técnica e o júri do concurso “Jovem Talento Nestlé” porque é importante incentivar quem está começando. Também fiz parte da comissão técnica, da delegação Brasileira, no “Bocuse d’Or”, um dos mais importantes eventos gastronômicos da França. Fui um dos criadores da ABAGA – Associação Brasileira da Alta Gastronomia – que conta hoje com 120 chefs de cozinha. Como um dos diretores e ex tesoureiro, posso dizer que esta associação é muito importante para difundir o trabalho dos chefs no Brasil e no exterior.
Em 1999, com a inauguração do restaurante All Seasons by Christophe Besse, concretizei o sonho de ter um espaço meu, em que ofereço uma cozinha de autor, que se embasa na técnica francesa e na utilização de ingredientes de época, de alta qualidade e frescor, e com a qual busco traduzir toda a minha experiência culinária e toda a riqueza de aromas e sabores do Brasil e do mundo como eu os sinto.
Com o passar do tempo, senti necessidade de criar pratos com ingredientes exóticos, diferentes dos que haviam na Suíça. Sempre gostei de inovar, de criar receitas originais. Então pensei: por que não trabalhar em outro país? Conhecer novas ingredientes, ampliar minhas possibilidades? Foi então que, em 1987, cheguei ao Brasil. Confesso que me assustei quando cheguei ao Rio de Janeiro porque nunca tinha visto uma cidade tão grande.
Como não falava uma palavra em português, procurei imediatamente o Consulado da Suíça, onde um funcionário me disse que estavam precisando de um chef em um hotel em Teresópolis. O "Le Canton" era um típico hotel suíço e logo me familiarizei com a cozinha e os ingredientes brasileiros.
Algum tempo depois, fui convidado para trabalhar na cidade do Rio de Janeiro como Sub-Chef Executivo do Rio Palace Hotel, em plena Copacabana. Pelo Hotel, participei de um festival no Arabella Gran Hotel, em Frankfurt, Alemanha, e outro em Miami, no Hotel "Maifair House". Em um ano e meio fui promovido a Chef e fui criando novos pratos e diversificando as opções do restaurante, o que repercutiu muito favoravelmente nos resultados. Três anos depois, um novo convite surgiu e eu me mudei para São Paulo, para comandar os restaurantes do Hotel Sheraton Mofarrej.
Quando cheguei à São Paulo, fiquei impressionado com a imponência da cidade, mas o que me desafiou mesmo foi assumir o cargo de Chef Executivo do Sheraton Mofarrej. Durante oito anos, comandei o restaurante Vivaldi, do hotel, e criava muitos festivais típicos para difundir a cultura de outros lugares, utilizando toda a minha experiência adquirida nos outros países que trabalhei.
Pela rede, passei dois meses no Sheraton Buenos Aires e mais dois no Sheraton Maria Isabelle, na Cidade do México. Durante este período, participei de um concurso de garde-manger, com todos os chefs do Sheraton da América Latina e Central, e fiquei em segundo lugar, uma grande vitória para mim.
Passei um ano no Sheraton Macuto, na Venezuela, mas sentia muita falta do Brasil. Após esse período, fui chamado novamente pelo Sheraton Mofarrej e assumi os cargos de Chef Executivo e Diretor de Alimentos e Bebidas.
Desde 96 integro a comissão técnica e o júri do concurso “Jovem Talento Nestlé” porque é importante incentivar quem está começando. Também fiz parte da comissão técnica, da delegação Brasileira, no “Bocuse d’Or”, um dos mais importantes eventos gastronômicos da França. Fui um dos criadores da ABAGA – Associação Brasileira da Alta Gastronomia – que conta hoje com 120 chefs de cozinha. Como um dos diretores e ex tesoureiro, posso dizer que esta associação é muito importante para difundir o trabalho dos chefs no Brasil e no exterior.
Em 1999, com a inauguração do restaurante All Seasons by Christophe Besse, concretizei o sonho de ter um espaço meu, em que ofereço uma cozinha de autor, que se embasa na técnica francesa e na utilização de ingredientes de época, de alta qualidade e frescor, e com a qual busco traduzir toda a minha experiência culinária e toda a riqueza de aromas e sabores do Brasil e do mundo como eu os sinto.
- Receitas