Pães coloridos naturalmente existem e podemos provar!
Fofinhos, nutritivos e lindos. Os pães coloridos são uma ótima saída para quem quer levar mais cor e sabor à mesa. E o melhor: podem ser feitos com corantes naturais! Para ajudar nessa missão, conversamos com Alex Duarte, da Padoca do Alex (@padocadoalex), um superespecialista na arte de fazer pão, que compartilhou conosco algumas dicas de ouro. Confira a seguir:
Descubra o potencial dos ingredientes coloridos e fuja do básico na hora de fazer pães. Confira muitas outras dicas no ebook Pães Coloridos, por Camila Ribeiro, coleção Tá na Mesa.
Abóbora – dá cor alaranjada e sabor levemente adocicado ao pão. Como é rica em água, a recomendação é reduzir a quantidade de líquido da receita. Outro ponto importante é assá-la no forno para obter um purê mais sequinho, que, enfim, deve ser a última coisa a ser adicionada à massa.
Beterraba – Ela deve ser cozida e batida no liquidificador com pouca água para obter o suco que entrará na massa como a parte líquida. Ademais, a beterraba requer atenção extra do padeiro. “Depois de assado, esse pão tende a escurecer um pouco mais. Por isso, é preciso encontrar o equilíbrio no tempo de cocção, de modo a mantê-lo no forno apenas até que a massa esteja assada, sem ir além disso, para que depois o pão não perca a cor.”
Carvão ativo (ou ativado) – Obtido a partir da queima da cortiça e de lascas de madeira, esse ingrediente confere aos pães um tom grafite. Se for adicionado em pó, entra logo no começo da receita, junto com a farinha ou depois, antes do sal. Mas para ter uma massa de cor mais homogênea e intensa, a dica é misturar o carvão ativo com água gelada. Nesse caso, ele deve ser incorporado à receita depois do sal. Em seguida, continue sovando até que a massa se desprenda das mãos ou da tigela da batedeira.
Cúrcuma – O condimento empresta ao pão uma tonalidade maravilhosa e, por isso, merece o teste em casa. Se for usá-lo em pó, adicione junto com a farinha. Mas fique atento ao produto que você comprou. “No Rio de Janeiro, o cúrcuma é mais claro, pois recebe adição de fécula de batata, então utilizo na proporção de 4% da quantidade de farinha. Já em São Paulo, costumo encontrá-lo puro, é mais alaranjado e forte, por isso adiciono o equivalente a 1,5% do peso da farinha”, explica Alex. Você pode usar também a raiz de cúrcuma na forma de purê, incorporando-a no final do preparo. Por fim, mais um alerta importante: esse ingrediente absorve mais líquidos, por isso pede hidratação intensa da massa.
Descubra o potencial dos ingredientes coloridos e fuja do básico na hora de fazer pães. Confira muitas outras dicas no ebook Pães Coloridos, por Camila Ribeiro, coleção Tá na Mesa.
Abóbora – dá cor alaranjada e sabor levemente adocicado ao pão. Como é rica em água, a recomendação é reduzir a quantidade de líquido da receita. Outro ponto importante é assá-la no forno para obter um purê mais sequinho, que, enfim, deve ser a última coisa a ser adicionada à massa.
Beterraba – Ela deve ser cozida e batida no liquidificador com pouca água para obter o suco que entrará na massa como a parte líquida. Ademais, a beterraba requer atenção extra do padeiro. “Depois de assado, esse pão tende a escurecer um pouco mais. Por isso, é preciso encontrar o equilíbrio no tempo de cocção, de modo a mantê-lo no forno apenas até que a massa esteja assada, sem ir além disso, para que depois o pão não perca a cor.”
Carvão ativo (ou ativado) – Obtido a partir da queima da cortiça e de lascas de madeira, esse ingrediente confere aos pães um tom grafite. Se for adicionado em pó, entra logo no começo da receita, junto com a farinha ou depois, antes do sal. Mas para ter uma massa de cor mais homogênea e intensa, a dica é misturar o carvão ativo com água gelada. Nesse caso, ele deve ser incorporado à receita depois do sal. Em seguida, continue sovando até que a massa se desprenda das mãos ou da tigela da batedeira.
Cúrcuma – O condimento empresta ao pão uma tonalidade maravilhosa e, por isso, merece o teste em casa. Se for usá-lo em pó, adicione junto com a farinha. Mas fique atento ao produto que você comprou. “No Rio de Janeiro, o cúrcuma é mais claro, pois recebe adição de fécula de batata, então utilizo na proporção de 4% da quantidade de farinha. Já em São Paulo, costumo encontrá-lo puro, é mais alaranjado e forte, por isso adiciono o equivalente a 1,5% do peso da farinha”, explica Alex. Você pode usar também a raiz de cúrcuma na forma de purê, incorporando-a no final do preparo. Por fim, mais um alerta importante: esse ingrediente absorve mais líquidos, por isso pede hidratação intensa da massa.