A história por trás de dois clássicos feitos com massa folhada
Preparar a massa folhada é o primeiro passo para fazer duas delícias culinárias clássicas que se espalharam pelo mundo: o bife Wellington e o strudel. A chef Lu Neves, líder da Mesa Folhados, Salgadinhos e Doces ensina o caminho das pedras, a começar pela preparação da massa folhadas. Depois, ela ensina o passo a passo de sua versão para o bife Wellington e para o strudel. Mas antes de colocar a mão na massa, é importante saber um pouco mais sobre a origem desses dois pratos deliciosos. Vamos lá?
Veja também
- Siga com Lu Neves o passo a passo para preparar o filé Wellington
https://youtu.be/DGJzmTOr2bU
Filé Wellington
Pensa numa carne suculenta envolva numa massa fininha e crocante. Eis o filé Wellington. Vamos concordar que para os apreciadores de carne esse é um prato cheio! Sua origem, porém, não é ponto pacífico. Existem diversas versões a esse respeito, como conta o jornalista J. A. Dias Lopes no texto “O bife de Wellington (que ele não comeu”, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, em 2012.
Segundo a disseminada delas, o prato foi batizado em homenagem a um valoroso comandante britânico chamado Arthur Wellesley (1769-1852), o Duque de Wellington, que liderou as tropas britânicas em diversas batalhas, incluindo a de Waterloo, na qual Napoleão Bonaparte foi derrotado.
Outra versão conta de que não foram exatamente seus feitos heroicos que inspiraram o nome do prato, e, sim, o formato de sua bota, ao qual o bife Wellington se assemelha.
Outra versão sugere que a receita, hoje famosa, teria sido criada para um evento cívico na cidade de Wellington, na Nova Zelândia, que recebeu esse nome em homenagem ao duque britânico.
Para completar, há quem acredite que o tradicional prato inglês deriva de uma receita francesa do boeuf en croûte, em que a carne é igualmente revestida de massa. Dias Lopes explica: “Um cozinheiro inglês, imbuído de sentimento patriótico, teria trocado o nome na época das guerras napoleônicas”.
Strudel
No terreno dos doces, a origem do Strudel também tem história. A chef Lu Neves explica que o prato tem duas versões. “Uma é feita com massa filo e provavelmente tem origem na culinária árabe”, conta ela, referindo-se àquela massa finíssima, que leva pouca gordura e é aberta com rolo até ficar quase transparente. Esse é o formato que se consagrou na Áustria, e também foi adotado por húngaros e tchecos.
“Outros países adotaram a versão feita com massa folhada, que é mais simples e fácil de fazer”, completa. Essa massa é mais espessa que a filo e incorpora mais gordura em seu preparo.
Para quem deseja praticidade, tanto a massa filo quanto a folhada podem ser encontradas já prontas nos supermercados. Ambas combinam com recheios doces e salgados, à sua escola.
No caso da receita de strudel, o recheio mais tradicional é o de maçã com canela, passas e nozes. “Mas é possível recheá-lo com outras frutas e até fazer versões com recheio salgado”, afirma Lu.
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Pensa numa carne suculenta envolva numa massa fininha e crocante. Eis o filé Wellington. Vamos concordar que para os apreciadores de carne esse é um prato cheio! Sua origem, porém, não é ponto pacífico. Existem diversas versões a esse respeito, como conta o jornalista J. A. Dias Lopes no texto “O bife de Wellington (que ele não comeu”, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, em 2012.
Segundo a disseminada delas, o prato foi batizado em homenagem a um valoroso comandante britânico chamado Arthur Wellesley (1769-1852), o Duque de Wellington, que liderou as tropas britânicas em diversas batalhas, incluindo a de Waterloo, na qual Napoleão Bonaparte foi derrotado.
Outra versão conta de que não foram exatamente seus feitos heroicos que inspiraram o nome do prato, e, sim, o formato de sua bota, ao qual o bife Wellington se assemelha.
Outra versão sugere que a receita, hoje famosa, teria sido criada para um evento cívico na cidade de Wellington, na Nova Zelândia, que recebeu esse nome em homenagem ao duque britânico.
Para completar, há quem acredite que o tradicional prato inglês deriva de uma receita francesa do boeuf en croûte, em que a carne é igualmente revestida de massa. Dias Lopes explica: “Um cozinheiro inglês, imbuído de sentimento patriótico, teria trocado o nome na época das guerras napoleônicas”.
Strudel
No terreno dos doces, a origem do Strudel também tem história. A chef Lu Neves explica que o prato tem duas versões. “Uma é feita com massa filo e provavelmente tem origem na culinária árabe”, conta ela, referindo-se àquela massa finíssima, que leva pouca gordura e é aberta com rolo até ficar quase transparente. Esse é o formato que se consagrou na Áustria, e também foi adotado por húngaros e tchecos.
“Outros países adotaram a versão feita com massa folhada, que é mais simples e fácil de fazer”, completa. Essa massa é mais espessa que a filo e incorpora mais gordura em seu preparo.
Para quem deseja praticidade, tanto a massa filo quanto a folhada podem ser encontradas já prontas nos supermercados. Ambas combinam com recheios doces e salgados, à sua escola.
No caso da receita de strudel, o recheio mais tradicional é o de maçã com canela, passas e nozes. “Mas é possível recheá-lo com outras frutas e até fazer versões com recheio salgado”, afirma Lu.
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